Adolescente de 14 anos morre após sofrer choque elétrico na entrada de casa, no Cabo de Santo Agostinho

Caso ocorreu na Rua 31, no bairro da Bela Vista. Segundo a família, Eliel Júlio Cosmo Ferreira foi socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento do município, mas não resistiu aos ferimentos.

Caso ocorreu na Rua 31, no bairro da Bela Vista. Segundo a família, Eliel Júlio Cosmo Ferreira foi socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento do município, mas não resistiu aos ferimentos.

Um adolescente de 14 anos morreu após levar um choque, no bairro da Bela Vista, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, na noite da sexta-feira (21). Segundo a família de Eliel Júlio Cosmo Ferreira, o acidente aconteceu por volta das 21h, quando ele voltava da aula de jiu-jítsu e estava chegando na casa onde morava, na Rua 31.

O menino foi socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Cabo de Santo Agostinho, mas não resistiu aos ferimentos. A dona de casa Elisama Cosmo da Silva, mãe de Eliel, disse ao g1 que ele levou um choque enquanto subia uma escada de ferro para entrar em casa.

“A minha prima estava na cozinha e disse que achava que ele estava levando um choque. Corri, tinha saído do banheiro, quando peguei na mão dele senti o choque na minha mão. Eu na parte de dentro da casa e ele na parte de fora. O choque jogou os dois, ele caiu e saiu rolando pela escada”, contou.

Ainda de acordo com Elisama, muita gente entrou e saiu da casa e nunca percebeu qualquer tipo de vazamento de corrente elétrica no local.

“A gente abriu a grade, desci as escadas, não levei choque nenhum, não estou entendendo até agora como o meu filho levou esse choque. O meu filho morreu do nada. Não sai da minha cabeça essa imagem. Tentei reanimar ele, mas não consegui”, afirmou a mãe do adolescente.

A dona de casa reclamou do tempo de espera na UPA. “Meu filho foi tido como morto às 22h [da sexta-feira] na UPA do Cabo de Santo Agostinho e até quase 16h [deste sábado] a gente ficou esperando pelo IML. Parecia um saco de banana, sem nenhum cuidado. Eu achei uma falta de respeito, de amor. Não tinha uma pedra para colocar o meu filho”, disse.

A mãe de Eliel disse que ninguém foi ao local do acidente fazer vistorias. O g1 procurou a Polícia Civil, para saber se o caso será investigado, e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, para questionar o motivo da demora do IML para chegar à UPA do Cabo de Santo Agostinho, mas não obteve respostas até a última atualização desta reportagem.

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