‘Sinto falta de falar com ele’, diz mãe de pescador desaparecido há uma semana em naufrágio

Alisson da Silva Santos é um dos desaparecidos após o naufrágio do barco 'BP Safadi Seif', em Santa Catarina.

Foto: Reprodução/g1

A mãe do pescador paraibano que desapareceu após o naufrágio do barco ‘BP Safadi Seif’, em Santa Catarina, disse que está sentido falta de falar com ele. O desaparecimento de Alisson da Silva Santos, de 37 anos, completou sete dias na última sexta-feira (23).

“Meu coração tá todo doído, todo machucado, sinto falta do meu filho, falta da voz dele, sinto falta de falar com ele”, disse Antonia Costa da Silva, a mãe de Alisson.

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Compartilhar Antonia relatou que a nora dela, a esposa de Alisson, é quem está em contato com as equipes de busca. No entanto, até o momento, o paraibano não foi encontrado. “Não tenho resposta de nada, realmente”.

O barco pesqueiro havia sido encontrado na segunda-feira (19), mas desapareceu novamente nesta quinta-feira (22). Além de Alisson, segue desaparecido Diego Silva de Brito.

Pescador mandou vídeo de tempestade

Na quinta-feira (15), véspera do desaparecimento, Antônia falou com Alisson por uma chamada de vídeo. No dia seguinte, o pescador chegou a enviar à família um vídeo em que mostra o barco durante uma tempestade.

As imagens foram feitas no último contato de Alisson com a família, na Paraíba, no dia do naufrágio. As buscas por Alisson e pelo outro pescador desaparecido retornaram na segunda-feira (19).

“Ele estava dentro do barco, disse que a embarcação não estava muito bem, mas relatou que iriam consertar e que iam para o mar na sexta-feira, às 17h. Dei a bênção e pedi proteção para ele e para todos. Só depois que tivemos notícia dessa tragédia”, disse Antonia.

Alisson é natural de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa, e trabalha como pescador, em Santa Catarina, há cerca de seis anos. De acordo com a mãe dele, a última vez que ele veio à Paraíba foi há dois anos. “Ele já era acostumado com a pesca em alto mar, mas sempre dizia que era muito perigoso”, contou.

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