Apesar dos incentivos do governo Lula (PT) para aumentar as vendas de automóveis a preços mais atrativos para a população, a Volkswagen anunciou, na última terça-feira 27, a interrupção temporária da produção de veículos em suas fábricas no Brasil.
A montadora alemã paralisou atividades nas unidades de São José dos Pinhais, no Paraná, além de São Bernardo do Campo e Taubaté, em São Paulo. A alegação para ação é de ‘estagnação do mercado’. Todas as fábricas trabalham no revezamento de dois turnos.
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Em São José dos Pinhais, ambos os turnos foram suspensos, mas apenas o primeiro entrou em layoff – o que significa uma pausa prolongada, que poderá se estender por até cinco meses. O segundo turno deve retomar as atividades na próxima sexta-feira 30. A fábrica de Taubaté também teve ambos os turnos suspensos nesta semana.
A fábrica de São Bernardo do Campo, por sua vez, é a única que, até então, adotará o regime de férias coletivas de 10 dias a partir de julho.
Juntas, as três unidades eram responsáveis respectivamente pela produção do T-Cross e Audi Q3, Polo Track, Virtus, Polo, Nivus e Saveiro.
Recursos do governo devem esgotar ainda em julho
Até dia 19 de junho, o programa de carros populares já havia utilizado 60% da verba prevista para o ano. Dos 500 milhões liberados, o montante de 300 milhões já foi solicitado pelas montadoras que aderiram a iniciativa do governo, ofertando 32 modelos de carros em 266 versões com custo reduzido aos compradores.
A estimativa inicial eras de que os recursos durassem cerca de 4 meses, mas segundo previsão do jornal O Globo, cerca de 420 milhões já foram gastos e o montante total devem esgotar nas primeiras semanas de Julho.
