ONU diz que 50 mil mulheres grávidas vivem ‘pesadelo’ em Gaza; 5 mil estão prestes a dar à luz

Mulheres palestinas na Faixa de Gaza durante um funeral - Foto: ZAIN JAAFAR / AFP

As 50 mil mulheres grávidas que vivem na Faixa de Gaza enfrentam um “pesadelo” com um sistema de saúde da região à beira do colapso, alertou neste domingo o representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para a Palestina, Dominic Allen.

Em entrevista à rede americana CNN, Allen destacou que o sistema de saúde de Gaza já estava em estado crítico, o que foi agravado em meio à reação israelense à ofensiva terrorista deflagrada pelo Hamas em 7 de outubro.

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Crise humanitária em Gaza

Após o ataque letal do movimento islâmico Hamas, em 7 de outubro, Israel decretou estado de sítio “total” na Faixa de Gaza, já sob bloqueio há 16 anos, para que nenhum alimento, água, nem eletricidade entre neste pequeno território onde vivem 2,4 milhões de pessoas.

Os ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram 2.329 pessoas, informou o Ministério da Saúde palestino do Hamas, neste domingo (15).

Segundo esta fonte, 9.042 pessoas também ficaram feridas nos bombardeios de represália ao ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro. Um relatório anterior informou sobre mais de 700 crianças mortas em Gaza desde essa data.

O papa Francisco lançou, neste domingo (15), um apelo à criação “urgente” de corredores humanitários para os habitantes da Faixa de Gaza, bombardeada e sitiada por Israel.

“O direito humanitário tem ser respeitado, sobretudo, em Gaza, onde é urgente e necessário garantir corredores humanitários e socorrer a população”, declarou o papa após sua tradicional oração do Ângelus na Praça de São Pedro. “Peço, veementemente, que as crianças, os doentes, os idosos, as mulheres e todos os civis não sejam vítimas deste conflito”, acrescentou.

O pontífice argentino reiterou, ainda, seu apelo à “libertação dos reféns” sequestrados por combatentes do Hamas no sul de Israel.

Agência O Globo

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