No Brasil, a Constituição Federal de 1988 proibia a reeleição e estabelecia o mandato de cinco anos para membros do Poder Executivo. Prefeitos, governadores e o presidente da República não podiam se candidatar à reeleição. No entanto, essa realidade mudou com o passar dos anos.
Os termos da Constituição foram modificados pela Emenda Constitucional de Revisão nº 5, de 1994, que reduziu o mandato de cinco para quatro anos. Posteriormente, a Emenda Constitucional nº 16, de 1997, passou a permitir apenas uma reeleição para mandato subsequente, sem restrições para pleitos não consecutivos. Desde então, a reeleição para chefes do Executivo foi autorizada.
Em Pedras de Fogo, todos os prefeitos conseguiram se reeleger após a mudança na legislação. O primeiro a realizar tal feito foi Manoel Junior, que venceu as eleições de 2001 após ter governado o município por quatro anos. Em seguida, Clarice Ribeiro conquistou a reeleição em 2008, derrotando Dedé Romão. Posteriormente, Dedé Romão também foi reeleito em 2016.
Nas eleições de 2024, Ba Barros, herdeiro político de Manoel Junior, está concorrendo à reeleição pelo MDB e, de acordo com pesquisas, tem mais de 56% das intenções de voto, o que indica a continuidade da tradição de reeleição em Pedras de Fogo. A chapa de Ba Barros conta com a filha de Manoel Junior como candidata a vice, além do apoio de 10 dos 11 vereadores da Câmara e boa aprovação popular. Dessa forma, o atual gestor parece estar a caminho de manter a tradição que sempre prevaleceu no município.
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