Elon Musk continua a lançar críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a decisão de suspender a rede social X no Brasil. Em suas mais recentes declarações, Musk acusou Moraes de ter interferido diretamente nas eleições presidenciais de 2022, que resultaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL).
Musk afirmou no X, na madrugada de domingo (1º/9), que há “evidências crescentes” de que o ministro teria se envolvido em uma “interferência eleitoral séria, repetida e deliberada” na eleição presidencial do Brasil. Segundo o empresário, essa conduta, sob a legislação brasileira, poderia resultar em até 20 anos de prisão.
Além disso, Musk sugeriu que ex-funcionários do X no Brasil teriam colaborado com Moraes nessa suposta interferência. “Lamento dizer que parece que alguns ex-funcionários do Twitter foram cúmplices em ajudá-lo a fazer isso”, publicou o bilionário.
Bloqueio da Plataforma X no Brasil
O embate entre Musk e Moraes intensificou-se após o ministro determinar a suspensão do X em território brasileiro, decisão que foi tomada devido à falta de cumprimento de uma ordem judicial que exigia a nomeação de um representante legal da empresa no Brasil. Com o prazo para resposta esgotado às 20h07 de quinta-feira (29/8), Moraes acionou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para iniciar o bloqueio gradual da rede social no país, com previsão de interrupção total em cinco dias.
Intimação e Ação Judicial
No dia anterior à decisão, Moraes havia emitido uma intimação digital diretamente a Elon Musk, exigindo que a plataforma cumprisse a ordem judicial em até 24 horas, sob pena de suspensão indeterminada do serviço no Brasil. A intimação foi amplamente divulgada pelo STF através de um post na própria rede social X, em resposta ao anúncio da Conta Global Government Affairs sobre o encerramento das operações da plataforma no país.
Com informações do Metrópoles
