- 22/12/2024
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Desabamento de Ponte Entre Tocantins e Maranhão: Vereador Registra Momento da Tragédia
Pouco antes do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que liga os estados do Tocantins e Maranhão, o vereador Elias Júnior (Republicanos), de Aguiarnópolis, estava no local registrando as condições precárias da estrutura. Durante a gravação, ele presenciou o asfalto rachando e a ponte cedendo, tragédia que deixou uma jovem de 25 anos morta e outras duas pessoas feridas.
O acidente ocorreu por volta das 14h50 deste domingo (22). No vídeo compartilhado nas redes sociais do vereador, é possível observar as rachaduras no asfalto enquanto Elias Júnior relatava a deterioração da ponte, agravada pela falta de manutenção e o fluxo intenso de veículos de carga.
Enquanto o vereador e outros presentes percorriam a estrutura, barulhos começaram a surgir, e, em poucos segundos, a ponte desabou. Veículos que trafegavam sobre a ponte na hora do acidente foram diretamente afetados: uma caminhonete conseguiu atravessar no limite, enquanto uma motocicleta freou a tempo.
Diante do perigo iminente, as pessoas próximas correram para se afastar do local. Elias Júnior gravou o desfecho da tragédia do lado da margem do rio Tocantins, mostrando a cortina de fumaça resultante do impacto da estrutura com a água.
Operações de Resgate
Equipes do Corpo de Bombeiros do Tocantins e do Maranhão, juntamente com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já estão no local para investigar as causas do acidente. Segundo o DNIT, a ponte, com seus 533 metros de extensão, terá a situação avaliada para que providências sejam tomadas.
Rotas Alternativas para Motoristas
A PRF orienta motoristas a seguirem desvios para o Maranhão:
- Acessar a TO que conecta Darcinópolis a Luzinópolis, seguir pela BR-230 até o km 101 (São Bento) e continuar para Axixá e Imperatriz (MA).
- Alternativamente, a partir de Araguaína, viajar sentido Carolina, Estreito e Imperatriz (MA). Essa rota exige travessia de balsa, tornando o trajeto mais longo.
O caso evidencia a urgente necessidade de manutenção em infraestruturas críticas do Brasil para prevenir novas tragédias.