- 29/12/2024
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Grave Acidente no Novo Atacarejo de Pedras de Fogo Expõe Falhas de Segurança
Na noite da última sexta-feira (27), entre 19h e 20h, um grave acidente foi registrado no Novo Atacarejo de Pedras de Fogo, na Paraíba. Uma cliente, identificada como Tássia, teve o pé direito atingido por uma empilhadeira operada por um funcionário do estabelecimento, resultando na fratura de dois dedos e na lesão grave de outro.
De acordo com relatos, o corredor onde ocorreu o acidente não estava devidamente isolado ou sinalizado, contrariando normas básicas de segurança em ambientes comerciais. A vítima teria se aproximado da empilhadeira parada e questionado ao operador se ele pretendia movimentá-la naquele momento. Informada de que a máquina seria deslocada apenas depois para outro corredor, ela permaneceu próxima. Contudo, o operador ligou o equipamento de forma inesperada, ocasionando o acidente.
Atendimento Deficiente Após o Ocorrido
Após o impacto, a falta de medidas imediatas por parte do estabelecimento agravou a situação. Funcionários do atacarejo teriam negado itens básicos, como água e um pano para conter o sangramento da vítima. O SAMU foi acionado diversas vezes, mas não compareceu ao local.
A vítima precisou ser transportada ao Hospital de Pedras de Fogo em veículo particular. No entanto, a unidade hospitalar, que possui um aparelho de Raio-X moderno ainda não instalado, não pôde realizar exames necessários para avaliar o quadro com precisão. Em Itambé, cidade próxima, havia disponibilidade do serviço, mas o setor de radiologia já estava fechado.
Diante da situação, a família optou por levar Tássia ao Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, uma unidade particular, onde ela foi submetida à cirurgia às 2h da madrugada de sábado. Atualmente, a paciente está em recuperação e deve permanecer cerca de três meses sem apoiar o pé no chão.
Críticas à Postura do Atacarejo
O atendimento prestado pelo Novo Atacarejo foi alvo de críticas, principalmente pela falta de assistência efetiva após o incidente. O suporte se limitou a ligações telefônicas para buscar informações sobre o estado de saúde da vítima, sem oferecer apoio financeiro ou logístico.