- 05/12/2022
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Hugo Motta diz que votará a favor dos R$ 600 do Auxílio, mas prega limite ao governo Lula: “sem cheque em branco”
O deputado federal Hugo Motta (Republicanos) disse que votará a favor dos R$ 600 do Auxílio, mas pregou limite ao governo Lula. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (5), o parlamentar paraibano pontuou que o Republicanos assumirá posição de independência do governo Lula e estará a favor de toda matéria a favor da população, mas votará contra com firmeza quando achar necessário.
“Temos consenso em aprovar a continuidade dos R$ 600 para as famílias que recebem o Auxílio Brasil/Bolsa Família, temos também consenso em aprovar o reajuste do salário mínimo para que a classe trabalhadora não seja prejudicada e fique com o salário defasado. Esse reajuste vai ser dado pela inflação, o que com certeza valorizará a classe trabalhadora do Brasil”, declarou o deputado paraibano, ao Arapuan Verdade, conforme apurou o ClickPB.
Ainda segundo Hugo Motta, “outros temas que sejam de interesse da população nós não temos dificuldade em discutir. O que nós não vamos permitir, primeiro, é um cheque em branco, para o governo Lula, de quatro anos. Segundo, nós não vamos ser irresponsáveis fiscalmente porque se isso acontece, nós vamos ter o país com inflação elevada, alta taxa de juros e, consequentemente, sem crescimento e aumento do desemprego.”
Ele falou em evitar gastança. “Essa é a responsabilidade que o Republicanos tem, sim, de cuidar de quem mais precisa, mas de não permitir uma gastança sem limites porque isso traz instabilidade fiscal e diversos problemas para o nosso país.”
Independência
Sobre a posição do Republicanos com o governo Lula, Hugo Motta explicou. “Com relação à posição em relação ao governo, nós vamos assumir uma posição de independência. O Republicanos tem a consciência de que essa é a posição que a população espera nesse momento, de estarmos a favor de matérias como essa que tem importância muito grande para as famílias mais carentes, mas também temos a firmeza de quando tivermos matérias que não são boas para o nosso país, de podermos também votar contra para que o Parlamento possa exercer a sua função de ser o poder moderador dos assuntos importantes para o nosso país.”