- 28/09/2024
- Sem Comentário
- 175
- 3 Minutos de Leitura
Líder do Hezbollah é morto em ataque de Israel, intensificando crise no Oriente Médio
A crise no Líbano ganhou novos contornos entre a noite de sexta-feira (27) e o início do sábado (28). Um ataque em larga escala conduzido pelo Exército israelense atingiu uma base estratégica do Hezbollah em Beirute, resultando na morte de diversos líderes da organização, incluindo seu principal comandante, Hassan Nasrallah.
O episódio gerou apreensão sobre o aumento da violência na região. Mesmo com a perda de seu líder, o Hezbollah reafirmou seu compromisso de continuar a luta contra Israel, justificando suas ações como um apoio à causa palestina e à defesa do território libanês.
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, alertou que Israel enfrentará graves consequências por suas ações.
Israel, por sua vez, não recuou. Após o bombardeio à base do Hezbollah, a ofensiva militar continuou com novos ataques aéreos na área de Dahieh, em Beirute, onde foi confirmada a morte de Hassan Khalil Yassin, membro do setor de inteligência do grupo xiita.
Ainda no sábado, sirenes de alerta foram disparadas em Tel Aviv devido ao lançamento de um míssil vindo do Iêmen, que foi interceptado pelo sistema de defesa israelense.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressou grave preocupação com o aumento das hostilidades. Em comunicado, ele destacou a necessidade urgente de cessar a violência: “Este ciclo de violência precisa terminar agora. Todos os lados devem evitar uma guerra total, que traria consequências devastadoras para o povo do Líbano, de Israel e de toda a região.”
O Ministério da Saúde do Líbano divulgou novos dados sobre as vítimas do conflito. Entre os dias 16 e 27 de setembro, os ataques israelenses resultaram em 1.030 mortes, incluindo 56 mulheres e 87 crianças, além de 6 mil feridos.
Com informações do Metrópoles