• 08/01/2022
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Média diária de chamadas feitas por pacientes com problemas respiratórios para Samu do Recife sai de 30 para 51

Média diária de chamadas feitas por pacientes com problemas respiratórios para Samu do Recife sai de 30 para 51

Segundo dados do Samu, até o dia 5 de janeiro de 2022 foram 258 pedidos de atendimentos para pacientes. Em dezembro do ano passado, o serviço teve 954 solicitações, em 31 dias.

Por causa da pandemia de Covid e epidemia de gripe, os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) trabalham cada vez mais, no Recife. Nos cinco primeiros dias de 2022, a média diária de chamadas para casos de doenças respiratórias chegou a 51. É quase o dobro da quantidade de dezembro de 2021, quando foram registradas, em média, 30 solicitações diárias de ambulâncias.

Os dados do Samu, divulgados nesta sexta (7), pelo NE2 da TV Globo mostram que até o dia 5 de janeiro de 2022 foram, em número totais, 258 pedidos de atendimentos para pacientes com doenças respiratórias. Em dezembro do ano passado, o serviço teve 954 solicitações, em 31 dias.

Ainda segundo o Samu, os bairros do Recife com maior número de chamadas foram Boa Viagem e Ibura, na Zona Sul.

Quando ligam para o telefone 192, as pessoas relatam problemas respiratórios e colocam o sistema em alerta.

“Tem gente que fala sobre dor de cabeça, coriza e tosse. A agente alerta os médicos e aguarda o que será feito e se vai encaminhar a ambulância”, disse a atendente Júlia Roberta.

Após a avaliação do médico, a ambulância está pronta para seguir para o socorro. Alguns veículos têm equipamentos e funcionam como se fossem Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

“A gente percebe que, desde a segunda quinzena do mês de dezembro, começou a ter um aumento. Tanto nas solicitações quanto no envio de ambulâncias”, afirmou o diretor médico do Samu do Recife, João Paulo Martins.

Ainda de acordo com o Samu, adultos e idosos são os que mais procuram ajuda das equipes de socorro. São os grupos com maior incidência de doenças respiratórias.

“Tem dois perfis. Tem a pessoa que liga com sintomas mais leves e aqueles que estão com dificuldade para respirar e precisam de suporte de oxigênio”, informou.

Com a corrida do dia a dia para atender os pacientes, os profissionais do Samu estão esgotados. “Há problemas físicos e emocionais das equipes.As pessoas precisam entender que é necessário frear o aumento dos casos”, disse Martins.

 

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