- 21/12/2021
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Pernambuco confirma primeira morte de paciente com Influenza A H3N2 e detecta transmissão comunitária da doença
Isso significa que não é mais possível rastrear de onde veio o contágio no estado, que registrou 43 casos até a última segunda (20). Paciente que faleceu tinha 46 anos e problemas renais crônicos.
O governo de Pernambuco confirmou, nesta segunda-feira (20), a primeira morte de paciente com Influenza A H3N2, que tem provocado surtos de gripe em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. Até essa data, o estado passou a totalizar 43 casos da doença no estado, sendo 42 casos diagnosticados por exame laboratorial e um por critérios clínicos.
Com isso, segundo o estado, foi detectada transmissão comunitária da H3N2. Isso significa que não é mais possível rastrear de onde veio o contágio, como ocorre em casos importados ou de transmissão local.
A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde, André Longo, durante coletiva de imprensa na sede da SES, no Bongi, na Zona Oeste do Recife.
Uma variante do vírus H3N2, chamada de Darwin, foi identificada em circulação no Brasil. O secretário afirmou, ainda, que ainda não se sabe se os novos casos são da variante Darwin, já que as amostras positivas serão enviadas a um laboratório de referência para sequenciamento genético.
“O paciente que morreu era um paciente renal crônico de 46 anos. Já há circulação comunitária da Influenza em Pernambuco. As evidências laboratoriais coincidem com os relatos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e as unidades básicas, que apontaram um aumento no número de pacientes com sintomas gripais, muitos deles com resultado negativo para Covid”, afirmou o secretário.
Os casos foram detectados depois que pessoas com síndrome gripal fizeram testes de Covid que deram negativos e, assim, foram testados para outros vírus.
Segundo o chefe do setor de infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Demétrius Montenegro, apesar de serem doenças diferentes, as formas de prevenção da Influenza e da Covid são as mesmas.
“Estamos num momento em que precisamos definir e destingir as duas doenças e de prevenção. A maior arma que temos e estamos observando que as pessoas estão abrindo mão dessa arma é a máscara”, afirmou.
g1/PE