- 01/05/2023
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Tarcísio propõe salário mínimo de R$ 1.550 em São Paulo
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou que o salário mínimo paulista será de R$ 1.550. Esse aumento será válido para todos os trabalhadores e representa um reajuste de cerca de 20% em relação ao valor atual, que varia de R$ 1.284 (primeira faixa) a R$ 1.306 (segunda faixa). A notícia foi divulgada depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou o novo salário mínimo nacional e a nova faixa de isenção do Imposto de Renda.
Nas redes sociais, o governador de SP deu os parabéns a todos os trabalhadores e afirmou que o documento com o novo valor será encaminhado amanhã. “Amanhã estarei na @AssembleiaSP p/ entregar a proposta de R$ 1.550 do novo salário mínimo paulista. Valorizar quem trabalha por São Paulo é o caminho para desenvolver o Estado”, publicou no Twitter.
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A Secretaria da Casa Civil confirmou que o projeto com as alterações nos valores será encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na terça-feira (2/5). A medida precisará ser aprovada pelos deputados e entrará em vigor no mês seguinte à sanção do governador Tarcísio de Freitas.
Segundo o anunciado, na primeira faixa serão contempladas categorias como empregadas domésticas, serventes, trabalhadores de serviços de limpeza, auxiliares de escritório, motoboys, barbeiros, cabeleireiros, manicures, vendedores, pedreiros, seguranças, operadores de telemarketing, trabalhadores agropecuários e pescadores.
Já na segunda faixa estão categorias como os administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica.
Criado em 2007, o piso estadual permite que trabalhadores paulistas recebam remunerações acima do salário mínimo nacional. “Os valores propostos levam em conta as condições de demanda de mão de obra e custo de vida em São Paulo, incorporando especificidades do mercado de trabalho local”, informou o governo. O novo valor passa a vigorar no mês seguinte à data de publicação da lei no Diário Oficial.
Correio Braziliense